Se você está reformando, construindo ou apenas buscando uma forma de dar um visual mais moderno e sofisticado para os ambientes, provavelmente já ouviu falar em microcimento. Esse revestimento virou tendência nos últimos anos — e com razão.
Além de bonito, ele é versátil, resistente e pode ser aplicado praticamente em qualquer lugar, do chão ao móvel. Mas será que ele vale o investimento? Como funciona, quanto custa, e como cuidar depois de pronto?
Neste artigo, a ideia é tirar todas as suas dúvidas de forma simples e direta. Vamos falar sobre o que é o microcimento, como ele se diferencia do cimento queimado, quanto tempo dura, se é mais barato que o porcelanato e até como fazer a manutenção no dia a dia.
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O microcimento é um revestimento comentício decorativo de alta performance, composto por cimento, polímeros, agregados finos, pigmentos minerais e resinas.
Seu acabamento contínuo, sem rejuntes e com aspecto sofisticado, tem conquistado espaço em projetos contemporâneos, tanto residenciais quanto comerciais.
Ao contrário dos revestimentos tradicionais, o microcimento pode ser aplicado sobre quase qualquer superfície — piso, parede, teto, móveis, escadas e até bancadas — com excelente aderência, o que o torna uma solução versátil e moderna para quem busca estética clean e praticidade na obra.
A aplicação é feita em camadas finas, geralmente entre 2 e 3 milímetros, que se sobrepõem até alcançar o acabamento desejado.
Esse processo requer mão de obra especializada, pois envolve diversas etapas que precisam ser executadas com precisão.
Primeiro, é feita a preparação da base, garantindo que a superfície esteja limpa, nivelada e seca. Em seguida, aplica-se o primer, responsável por assegurar a aderência entre a base e o revestimento.
Depois disso, são aplicadas de duas a três camadas, com intervalos para secagem e lixamento entre elas. Por fim, a superfície é selada com uma camada de verniz protetor, que pode ser fosco, acetinado ou brilhante, e que oferece resistência à água, riscos e manchas.
Como se trata de um material contínuo, o microcimento dispensa o uso de rejuntes, o que reduz o acúmulo de sujeira e resulta em uma estética limpa e minimalista, facilmente adaptável a diferentes estilos de decoração.
O valor do metro quadrado de microcimento pode variar bastante, dependendo da região, da complexidade da aplicação, da qualidade do material utilizado e da experiência da mão de obra contratada.
Em média, o custo fica entre R$ 180 e R$ 350 por metro quadrado, já incluindo o material, a aplicação especializada, o selador e o acabamento.
Embora o microcimento não seja um revestimento considerado barato, esse investimento costuma ser compensado por sua durabilidade, pela estética sofisticada que oferece e pela economia gerada com demolições e substituições, já que ele pode ser aplicado diretamente sobre pisos e paredes existentes.
Diversos fatores influenciam esse custo, como o estado e o tipo da base — seja piso, parede, madeira, cerâmica ou gesso —, o tamanho da área (quanto maior, menor tende a ser o valor por metro quadrado), o tipo de acabamento escolhido (quanto mais elaborado, mais caro), a localização da obra (já que os preços variam conforme a cidade ou estado) e, por fim, o profissional ou a empresa responsável pela aplicação.
Um dos maiores atrativos é a alta durabilidade. Quando bem aplicado e corretamente selado, ele pode durar de 10 a 20 anos sem necessidade de grandes reparos. Sua composição, reforçada com resinas e polímeros, garante resistência a impactos moderados, abrasão, umidade e tráfego intenso.
Por isso, o microcimento é indicado não apenas para áreas internas, como salas e quartos, mas também para ambientes úmidos e de alto uso, como banheiros, cozinhas, áreas gourmet e até mesmo fachadas.
No entanto, essa durabilidade também está diretamente ligada aos cuidados com a manutenção. Evitar produtos químicos agressivos e realizar limpezas regulares com detergente neutro são atitudes simples que ajudam a preservar o acabamento e garantir a longevidade do revestimento.
Em termos de custo inicial, o porcelanato costuma ser mais barato que o microcimento. É possível encontrar opções de porcelanato de boa qualidade entre R$ 50 e R$ 120 por metro quadrado, sem incluir os custos de mão de obra e argamassa.
Já o microcimento parte de aproximadamente R$ 180 por metro quadrado, com aplicação incluída. No entanto, a comparação entre os dois materiais vai além do valor por metro.
Ele oferece uma série de vantagens que podem justificar o investimento mais elevado: ele dispensa demolições, porque pode ser aplicado sobre o piso existente, o que evita quebra-quebra, permite uma obra mais rápida e com menos sujeira, entrega um acabamento contínuo, sem rejuntes, com estética moderna e sofisticada, e ainda possibilita maior personalização, com pigmentos e efeitos específicos.
Por isso, mesmo sendo mais caro, o microcimento se destaca quando o objetivo é aliar design, versatilidade e praticidade de aplicação.
Embora muita gente confunda, microcimento e cimento queimado são materiais diferentes — tanto na composição quanto no desempenho e acabamento final.
Característica | Microcimento | Cimento Queimado |
---|---|---|
Composição | Cimento + resinas + polímeros + aditivos | Argamassa com pó de cimento polvilhado |
Espessura | 2 a 3 mm | 10 a 30 mm |
Aderência | Pode ser aplicado sobre vários tipos de superfície | Requer base preparada com chapisco e contrapiso |
Resistência | Alta, inclusive à umidade | Média, mais sensível à água e fissuras |
Estética | Uniforme, contínua, sem porosidade | Rústica, porosa e com variações |
Manutenção | Fácil, com produtos neutros | Mais delicada, pode trincar com o tempo |
Aplicação | Rápida, com secagem em 3 a 5 dias | Demorada, secagem longa |
Ou seja, o microcimento é uma versão mais tecnológica e resistente do cimento queimado, com acabamento mais uniforme e durável.
A limpeza do microcimento é simples e não exige o uso de produtos caros ou complicados. Por ter uma superfície lisa e sem rejuntes, o material acumula menos sujeira e pode ser mantido com cuidados básicos no dia a dia.
Para remover o pó, recomenda-se utilizar apenas uma vassoura de cerdas macias ou um mop seco. Nas limpezas úmidas, o ideal é passar um pano úmido com detergente neutro, evitando produtos abrasivos, cloro, água sanitária ou desengordurantes agressivos, que podem comprometer o acabamento.
Também não se deve usar escovas de aço, esponjas ásperas ou lavadoras de alta pressão. Em áreas externas, a limpeza pode ser feita com água e sabão neutro, utilizando um rodo para facilitar o processo.
Como dica adicional, a cada dois ou três anos é recomendada a reaplicação do selador protetor — especialmente em áreas de maior circulação — para preservar o brilho e a resistência original do microcimento ao longo do tempo.
O microcimento é um dos revestimentos mais desejados em projetos modernos, e não é difícil entender o porquê. Ele une beleza estética, alta durabilidade, versatilidade de aplicação e manutenção simples — tudo isso em um acabamento contínuo, sofisticado e livre de rejuntes.
Embora o custo inicial seja mais alto em comparação com revestimentos tradicionais como porcelanato, o investimento é justificado pela rapidez da obra, possibilidade de aplicação sobre pisos antigos e pela valorização que o material confere ao ambiente.
Se você está reformando ou construindo e busca um revestimento contemporâneo, durável e fácil de manter, o microcimento é, sem dúvida, uma opção que vale a pena considerar.
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